Lennon Harris [Entrevista]

Children of the Beast banda tributo ao Iron Maiden, que pode ser considerado um orgulho nacional, já que é a única banda cover oficial do Iron Maiden na América latina.Fizemos uma entrevista com Lennon Biscacci ou como é mais conhecido Lennon Harris, baixista da banda.

MetalBassClub: Como começou sua historia com o contrabaixo?

Lennon Harris: No colégio aprendi tocar uma pouco de violão, batera, mas nada me deixava empolgado. Numa ocasião meu pai muito fan de rock’n roll fez um “rolo” com uma moto por alguns instrumentos musicais, dentre eles um contrabaixo que ficou abandonado na garagem. Meu brother (Lely) musico excepcional e sempre ativo ficou me incentivando para que me dedicasse à musica e me apresentou “o baixo”. Foi uma paixão à “primeira vista” ou “primeiro som”...rs. Apesar do instrumento antigo e estar faltando a corda Sol me apaixonei pelo som, só quem ama esse instrumento talvez explique esse sentimento.

MBC: E com o Iron Maiden?

LH: Nossa, ainda me lembro, meu primeiro contato com Iron Maiden foi no antigo programa de vídeos Clipes na TV Gazeta apresentando pelo Mister San, “The Number Of The Beast” em meados dos anos 80. Logo em seguida meu brother consegue uma fita de vídeo do Live After Death, mas o que realmente me deixou 100% maidenmaniaco foi ouvir o LP “Powerslave”,de cara “Aces High”, falei “...- nossa cara,o que que é isso?...essas linhas de baixo matadoras em todas musicas...”

MBC: Como foi sua entrada no Children of the Beast?

LH: Já tocava vários covers do Maiden com Tailgunners (minha banda de som próprio), daí fui convidado à fazer um teste na Children que estava sem baixista. Gostei da proposta da galera que estava disposta à levar o Maiden Cover à serio. O pessoal curtiu o teste e já estava fazendo parte da banda no mesmo dia.

MBC: O Children foi considerada a banda cover oficial do Iron Maiden na América Latina, conte-nos sobre como isso aconteceu.

LH: Foi bem simples e até surpreendente!
Encaminhamos nosso material pro pessoal do Maiden, fotos, musicas, release, vídeos, etc...sem pretenção alguma, apenas para mostrarmos nosso tributo e conseqüentemente a admiração pelos caras. Em 1 semana a Children Of The Beast estava constando no site Oficial da Donzela como a 1ª e unica banda da América Latina a ser citada no site Oficial do Iron Maiden com divulgação do nosso site além de fotos e release publicado.

MBC: Em Agosto de 2008 a banda tocou com o Paul Di Anno, como foi essa sensação?

LH: Voce imagina só : curtir uma banda, os integrantes, suas musicas , seus álbuns, e um dia dividir o mesmo palco e tocar as musicas que vc ama com um desses caras ???...é difícil explicar a sensação, é uma mistura de prazer com satisfação e alegria.
O Paul é um cara sensacional,muito gente boa e curtiu muito a Children!

MBC: O Children of the Beast teve alguns contatos com a media televisiva participando de duas edições do Covernation na MTV Brasil e mais recentemente no programa “Você se Lembra?” da SBT. Como foi essas experiências?

LH: Ficamos muito honrados em sermos lembrados e chamados para representar o Iron Maiden nesses programas e por essas emissoras de televisão. Como sempre digo nossa idéia é representar a Donzela da melhor forma possível, tendo a oportunidade de tocar Maiden ao vivo, plugados, em TV aberta em horário nobre e num palco com platéia ...isso não tem preço !

MBC: O Children tem visual e presença de palco muito semelhante ao do Iron Maiden. Como é feito esse trabalho de “ser cover” ate nos mínimos detalhes?

LH: Como já disse, a idéia da Children é essa, procuramos fazer o tributo da melhor forma possível. Acredito que esse é um processo natural visto que cada integrante se identifica muito com seu “personagem” e procura interpretar o mesmo nos mínimos detalhes, tanto no visual quanto tocar o mais parecido .
Assistimos muitos vídeos para aprimorarmos a presença de palco durante as apresentações, além da pesquisa em fotos de várias tournes para confecção das roupas. O mesmo caso com a aquisição de instrumentos idênticos ou desenvolvimento de réplicas.

MBC: Como foi o estudo do Steve Harris em relação à técnica e pegada?

LH: No inicio eu colocava no som o LP de vinil e ficava tocando “em cima” da banda, procurando chegar o mais perto possível daquelas notas do mestre. Era muito difícil, no começo tentar “destrinchar” e aprender uma técnica ÚNICA, um baixo tocado com muitas notas, rápidas e precisas, eu treinava durante horas as mesmas musicas, insistia nas mesmas partes e tentava ser o mais ágil possível, só parava quando meus dedos formavam bolhas de sangue.
Vale lembrar que na época não existia essa facilidade de internet, vídeo aulas, books “mastigados”,DVD,etc...
Creio que minha paixão pelo som daquele baixo tocado maravilhosamente bem, com som marcante e inconfundível foi o meu maior estímulo pra correr atrás e aprender sozinho a sua técnica . Quanto à pegada, só fui me adaptando com o tempo, cada pessoa tem a sua pegada, por mais que vc “imite” alguém tocando ela é muito pessoal, mas à partir do momento que vc “pega o jeito” tudo fica mais fácil.

MBC: Sentiu em algum momento dificuldade em alguma técnica de execução do Steve?

LH: Sim, em vários momentos, por exemplo, algumas execuções distintas, aquele solo antes da parte lenta da musica “The Rime Of The Ancient Mariner” que é muito veloz e ágil com a mão esquerda, no meio da “Phanton Of The Opera”, trabalho de Pizicatto um conjunto mão esquerda e direita super precisos, enfim, como disse anteriormente, depois de muito treino e jeito acaba ficando mais fácil.

MBC: Defina Steve Harris como músico e como pessoas em suas palavras.

LH: Como musico um cara absurdamente iluminado e talentoso, profissional, excelente compositor, batalhador, idealizador, exigente, muito perseverante em suas ideias e tem aquela garra de vencedor que poucos musicos possuem, por isso o Iron Maiden está onde merece , pra mim é a maior banda de Heavy Metal do Mundo!.

Como pessoa um cara super tímido, respeitoso, com coração que não cabe dentro dele, humilde ao extremo, amigo e sempre disposto à ajudar o próximo. Sempre te atende ou fala como se fosse um “brother” com anos de amizade.

MBC: Ele é considerado por muitos o melhor baixista do mundo, você concorda?

LH: SIM, EM GENERO NUMERO E GRAU !!!

MBC: Steve Harris brasileiro, o que acha desse titulo?

LH: Fico absolutamente HONRADO com esse titulo, é sem duvida mais que um ELOGIO pra mim além de uma satisfação muito grande e um sentimento que meu trabalho está sendo bem realizado, apesar de que não me considero o “Steve brasileiro”, acredito que Steve Harris é ÚNICO e sou apenas um musico muito fan do cara que procura fazer o tributo da melhor forma possível, só isso.

MBC: Conte sobre alguns encontros do Children of the Beast com o próprio Iron Maiden.

LH: Tivemos vários encontros com banda e equipe, sempre foram gentis e simpáticos conosco, Os encontros geralmente são em ocasiões peculiares, não só aqui no Brasil mas também no exterior. Nosso ultimo encontro foi ano passado no Hotel em que eles estavam hospedados aqui em SP onde entregamos em mãos nosso novo DVD com vários shows da Children pelo Brasil, temos várias fotos em nosso site !

MBC: Algumas pessoas consideram que fazer cover poderia ser encarado como uma limitação artística. O que você pensa sobre isso?

LH: Não concordo com isso, mas admito que no Brasil a dificuldade pra você colocar sua banda autoral no TOPO ou simplesmente na mídia é muito difícil, existem milhões de impecilhos ,não valorizam o seu trampo, não se encontra locais pra tocar, as gravadoras ceifam suas idéias, a divulgação é péssima, enfim, por isso acredito que muita gente parte pro cover, é uma maneira de obter um “atalho” pra de certa forma mostrar o trabalho, se for bem feito vc atinge um certo conhecimento da mídia e das pessoas.

MBC: Qual a diferença no trabalho com uma banda cover e uma autoral?

LH: Acredito que basicamente a única diferença é composição autoral de uma forma geral, no mais ambas são idênticas.

MBC: Muitas pessoas tem dificuldade na divulgação de bandas covers por não poder gravar um material próprio ou outros problemas. Alguma dica para esse tipos de banda?

LH: Sim, logicamente é permitido a gravação de sons covers pra fim de divulgação desde que não sejam comercializados.

MBC: Você tem a Tailgunners, que é uma banda de som autoral, conte-nos sobre ela.

LH: Sim, o Tailgunners está na ativa desde 1990, gravamos 2 CDS autorais (1998-Battlefield e 2002-Behind The History) e estamos no processo de gravação do 3º álbum, já fizemos shows memoráveis como aberturas pra bandas grandes do cenário nacional e internacional como SAXON, STRATOVARIUS e SAVATAGE.
Meu brother Lely (guitar) e o Raphael (guitar) da Children fazem parte do time, como toda banda tivemos algumas mudanças na formação mas considero a atual a mais completa e profissional, completando fechamos a formação com
Daniel Roque (vocal), Ricardo Lima (guitar) e Guto Burr (batera).
SITE
: http://www.tailgunners.com.br/

MBC: Em relação a estilo ela se assemelha em que ao Iron Maiden?

LH: Pra quem não conhece o 1º álbum é totalmente Iron Maiden, o 2º tem algumas variações de estilos e o que estamos gravando atualmente considero a cara real da banda !!!
Não tem como eu não deixar o bass à lá Harris....rsrs, mas creio que o Tailgunners tem uma boa mescla de estilos, isso que é absolutamente interessante, por exemplo, os guitars Lely e Raphael tem um super entrosamente na Children e transpõe isso nas composições do Tailgunners , solos e riffs super criativos, Ricardo Lima por sua formação Trash metal “encherta” bases e riffs pesados, além do batera Guto que manda muito bem no bumbo duplo e esbanja variações nos ritmos e levadas.Pra fechar um vocal perfeito e afinadíssimo de Daniel Roque, creio que todos vão se surpreender com novo CD nesse ano de 2010 !!!

MBC: O trabalho com o Children of the Beast prejudica a Taigunners?

LH: De forma alguma, pelo contrário, me ajuda bastante nas composições e linhas de baixo do Tailgunners.

MBC: Como é o processo de composição?

LH: Geralmente funciona assim na maioria das vezes, meu brother Lely cria e compõe todo esqueleto das musicas, o resto da banda coloca as idéias , riffs, solos, bases, líricas e letras e vamos formando o produto final.

MBC: Quais os equipamentos que você utiliza em shows, estúdio e estudando em casa?

LH: Basicamente em shows e estudio utilizo o seguinte:

- 1 Bass Fender Mod.Precision (Azul - réplica Blue Bass Sparkle ) ano 1985';
- 1 Bass Fender Mod.Precision (Branco - réplica West Ham United) ano 1988' ;
- Wireless Transmiter System Karsect KRU-301 UHF 2 antenas ;
- Korg afinador chromatic tuner CA-30 ;
- Cordas Rotosound Jazz Bass Strings ;
- Compressor DBX 160 Compressors ;
- Caixa mod.Hartke Systems VX 115 300W ;
- Caixa mod.Hartke Systems VX 410 400W ;
- Cabeçote Hartke Systems HA 3500 Power: 350 Watts at 4 Ohms Graphic EQ with
Balanced XLR.

Ultimamente não estou tendo tempo pra estudo por causa da agenda de shows com a Children e gravações do CD , mas geralmente treino com meu baixolão acústico, é mais “tranqüilo”....rsrs.

MBC: Além dos Fender Precision que você utiliza com o Children, usa algum outro baixo?

LH: Na verdade com Tailgunners uso um Fender todo Preto , mod.Precision tbm , mas não utilizo na Children porque está precisando de uma nova pintura.

MBC: Além do Steve Harris, quais são suas maiores influencias?

LH: Sempre ouvi e curti muita gente boa, mas destaco dois “monstros” das 4 cordas:
Paul Mc Cartney e Geezer Butler

MBC: Você estuda outros ritmos alem do heavy metal? Se sim, Quais e quais bandas ou grupos do gênero você curti?

LH: Bom, pra mim o bom e velho Rock ‘n roll é a base de tudo, mas tbm me foco sempre nas vertentes do Heavy Metal como trash, hard, speed metal e por ai vai...gosto de analisar e estudar bandas TOP como Heloween,Slayer,Judas Priest, Rush, Kiss, Metallica,etc...

MBC: Como é sua jornada de estudo?

LH: Como disse, ultimamente não tenho muito tempo pra me dedicar à estudos por causa da agenda de shows e gravações, mas sempre que posso reservo algumas horas por dia.

MBC: No Brasil quais são seus baixistas favoritos?

LH: Gosto do estilo do Luis Mariutti e da técnica insuperável de Celso Pixinga.

MBC: Hoje em dia os músicos e bandas tem uma ferramenta a mais para divulgação e estudo, a internet, coisa que não tinha a anos atrás, você acha isso bom ou prefere “a moda antiga”?

LH: Cada um com a sua época, acho que a internet chegou pra ajudar e se for usada sabiamente e corretamente os músicos com suas respectivas bandas poderão tirar MUITO PROVEITO disso, em todos sentidos.

MBC: Deixe uma mensagem para os leitores do METAL BASS CLUB:

LH: Gostaria de AGRADECER e PARABENIZAR em especial o bass man Angelo Moreira e o blog METAL BASS CLUB, todos leitores e seguidores desse excelente site!
Quero enfatizar minha total satisfação em fazer parte deste trabalho com esta matéria e dizer que esse espaço que estão nos dando é muito importante pra deixar claro e transparente que no Brasil ainda existem pessoas que procuram ajudar e fazer com que o Metal nunca morra, essas pessoas são vcs !

Muito Obrigado à todos, vida longa e Sucesso ao METAL BASS CLUB !!!

...

MBC:Quero deixar registrado que o Lennon Harris foi muito atencioso no processo da entrevista. Eu agradeço por tudo, por seu companheirismo e camaradagem e por fazer parte de algo tão grande e especial pros baixistas e headbangers brasileiros, em nome desse publico eu agradeço..




Mais Informações e contatos:

http://www.ironmaidencover.com.br

http://www.myspace.com/ironmaidencoveroficial

http://www.tailgunners.com.br/


Fotos:1. Show da Children of the Beast Lennon Harris com um Fender Mod.Precision réplica do West Ham Unit.

2. Steve Harris x Lennon Harris, veja a semelhança.

Warmmusic Bass Pro 15

O cubo pesa 35kg (+/-) tem um visual muito bonito com painel vemelho, knobs pretos e courvim preto texturizado, tem entradas low e HI, 3 ponteciometros (grave, médio e agudo) e um equalizador gráfico com 9 bandas, falante de 15p e 200w RMS.No painel traseiro send return, Line out (é bom para gravação) e Direct out . Tem um grave bem definido e boa presença de médios, o som não satura mesmo com o ganho no máximo. Ao ligar demora um pouco para descarregar os capacitores da fonte e após desligar a chave eles fica fazendo um ruído segundos a mais, mas é perfeitamente normal. O preço esta na faixa de R$890,00 e R$1.190,00.



Fonte: Casa dos estúdios

Timothy Gaines


Ola a todos hoje vamos falar de Timothy Gaines, ex baixista da banda norte-americana Stryper.

Tim Gaines começou sua carreira como segundo baixista do Stormer, banda de renome que na época abriu shows do Van Halen, a banda fazia tanto sucesso que bandas como Ratt e Motley Crue abriam shows para eles. Ao se converter ao cristianismo Tim entrou no Stryper que de iniciou não era uma banda abertamente cristã.

Com o Stryper sua carreira alçou vôo, gravou os álbuns The yellow and black attack, Soldiers Under Command que vendeu mais de meio milhão de copias em todo mundo, To Hell with the Devil, In God we Trust e Agaist the Law. Até o In God we Trust Tim não era visto como um grande baixista, mas no Agaist the Law pode mostrar muitas de suas habilidades que o torna um ótimo baixista (que deve ser alvo de estudos).

Chegado os anos 90 o Stryper entra em crise e Tim parte pra ótimos trabalhos com Irene e trabalhos minuciosos no CD Torniquet Cral to China, trabalhou também com Ambos Rex e Jimi Bennet no primeiro CD do King James e tambem entrou no Sin Dizzy.

No Stryper ele também atuava como tecladista e uma ótimo backing vocal.

O Stryper volta a ativa em 2003 mas Timothy Gaines fica na banda apenas 1 anos, em 2004 sai e entra em seu lugar o baixista Tracy Ferrie que grava o disco Reborn.

Timothy Gaines tem influencias em Jaco Pastorious, Jeff Berlin, Dee Murrey, Geddy Lee, John Deacon, James Jamerson, Carol Kaye, James Hunting entre outros.

Pra quem quer sacar o som do cara visite:

http://www.myspace.com/timgainesmusic

e Stryper:

http://www.myspace.com/stryper

http://www.stryper.com/

...

É uma honra falar um pouco do Stryper, já que é minha banda preferida XD


Escutem: In God we Trust - Stryper

Lound’n Clear - Stryper

A sweet lullaby - Timothy Gaines



Muitos Grooves e cavalgadas

E como diria o proprio Stryper

Rock for Jesus Christ



Warwick Vampyre NT


Você pode sentir o “tom ameaçador” no ar?

Esse é o Warwick Vampyre NT com contornos violentos que promete (e promete mesmo) agradar a todos, principalmente se esse TODOS gosta de um som mais pesado. Equipado com 2 captadores de ponte ativos Jazz MEC twin, e 1 captador de braço ativo Jazz eletronic MEC que possibilita ao baixista produzir uma quantidade absurdas de tons. Repare também nas marcações em abalone desenhando a clave de fá

  • Neck-through-design
  • Disponível como 4 - ou 5-string
  • Disponível como destro ou canhoto *, bem como trastes e fretless * modelos
  • Swamp Ash corpo com AAA quilted maple top (bookmatched)
  • Flamed Maple pescoço com listras folheado Ekanga
  • Tigerstripe Ebony fingerboard
  • Inlays Bass Clef
  • Scale length: 34 "(escala longa)
  • Ativa MEC J / TJ pickups
  • MEC 3-way Active eletrônica
  • Acabamento disponível nas Natural Oil Finish, Coloured Oil Finish ou High Gloss
  • Warwick tuners
  • 2-piece Warwick bridge
  • Bloqueios de segurança Warwick
  • Hardware Preto (cromo, ouro ou cromo-acetinado com custo extra)
  • Just-A-Nut III
  • ** Peso: 4,1 kg (4-string), 4,2 kg (string 5-)
  • Warwick EM




mais informaçoes: http://www.warwickbass.com